Estamos devendo um post há tempos, é verdade... E como as coisas mudaram nas últimas semanas! A maior novidade é que deixamos de boiar na nossa espaçosa casa-barco no ensolarado Cairo para nos encaixar num mini-apartamento na cinzenta Londres.
Pensamos em encerrar os trabalhos do nosso blog, já que a intenção era contar as curiosidades de uma região tão diferente como o Oriente Médio para amigos, parentes e mais alguns leitores que nos honraram com sua presença no nosso blog durante nossa jornada.
Porém, por enquanto, o fechamento do blog está adiado. Primeiramente, porque ainda existem coisas do Oriente que precisam ser contadas aqui. Só nestas semanas que desaparecemos subimos o Monte Sinai à noite - e vimos dezenas de estrelas cadentes e o sol nascer lá do topo - e fui para um campo de refugiados palestinos no meio do deserto na Jordânia. Além disso, temos de falar sobre os taxistas egípcios e sobre várias outras experiências que tivemos no Cairo, que não contamos de lá por causa da correria do trabalho.
Portanto, aguardem nos próximos posts uma mistura de impressões de Cairo e Londres. Aliás, a primeira grande diferença que, já no táxi, espremidos entre as nove malas que trouxemos de volta (a pergunta que não quer calar durante estas últimas duas semanas é: “Pra quê tanta roupa???...) é de como esta cidade é silenciosa se comparada ao Cairo. É impressionante!!! As pessoas ficam absolutamente empacadas num trânsito infernal (demoramos três horas para chegar do aeroporto até a casa do Rodrigo, um amigo que nos acolheu) e ninguém buzina! Todos esperam, com uma paciência impossível de se encontrar em qualquer pedacinho de alma egípcia! Tinha taxista no Cairo que buzinava a cada 5 segundos. E não é exagero! Eu ficava me perguntando por quê o cara enchia a mão na buzina toda hora se não havia carro na frente, nem pedestre atravessando a rua, nem carroça no caminho. Aí comecei a cronometrar o tempo máximo que o taxista agüentava ficar sem tocar na buzina. 5 segundos!
Na primeira noite aqui em Londres dormimos como pedras. Só pode ser graças ao silêncio. Foi impressionante não ouvir nenhuma buzina durante a noite, nenhuma felluca (os barquinhos com turistas que navegam pelo Nilo) com as musiquetas irritantemente chatas e altas no meio da madrugada. Foi mais do que impressionante. Foi calmante. Saímos do estado de constante alerta em que estávamos e relaxamos. Vou sentir falta de várias coisas do Cairo, mas foi bom voltar para um lugar que já aprendemos a chamar de casa...
Espero que, em breve, esta seja a nossa sala. Continua com cara de armazém, mas já está melhor do que o que vocês estão vendo aqui. Fotos do resto do apê, só quando conseguirmos acabar o quebra-cabeça de encaixar o mundo de tralhas que nós temos no espaço disponível!
Oi!
ReplyDeleteNao nos deixem boiando e por favor continuem escrevendo neste blog!!
Abraco forte desde Buenos Aires,
Paul
Isso ai, vai boiando pelo tamise, mar do norte quem sabe pelo seine... mas nao deixa gente boiando a ver navios... beijosp vcsjavascript:void(0)
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Oiiii
ReplyDeleteLegal, que tudo seja calmo e tranquilo.
Tudo de bom
Xikão
concordo com Paul
ReplyDelete"NAO NOS DEIXEM BOIANDO " E FAVOR CONTINUEM ESCREVENDO BLOG
BEIJOS
MC