Sunday 18 January 2009

O mundo do consumo pré-natal

Primeiramente, um FELIZ 2009 a todos e peço desculpas por não termos escrito durante tanto tempo. O Julien alega falta de inspiração, mas a minha explicação é outra: estou tão imersa em um mundo totalmente novo que é o da mulher grávida e fiquei me perguntando se os nossos leitores (que confesso que às vezes não sei direito quem são, com exceção dos que registram aqui seus comentários) não ficariam entediados com esse papo de nenê...
Mas como não consigo pensar em outra coisa ultimamente (calma, continuo acompanhando as notícias e fazendo meu trabalho de forma decente! Parece que tem uma certa confusão no Oriente Médio, não?), resolvi dividir este momento diferente da minha vida com vocês! Quem não quiser, pode parar de ler por aqui!


A escolha de um carrinho



Há alguns meses (porque sou extremamente ansiosa) resolvi perguntar aos pais da redação qual seria o melhor carrinho para comprar. A discussão - polêmica e acalorada - durou o dia inteiro. Uma falava que a marca X ocupava muito espaço no ônibus, a outra dizia que a marca Y não dobrava no esquema "guarda-chuva", uma outra criticava o tamanho da bolsa de compras da marca Z e chegou-se à conclusão de que não existe carrinho perfeito.

Depois disso entrei em inúmeros sites de dicas de carrinhos, analisei vários, percorri as principais lojas de carrinhos de Londres e tinha quase me decidido quando saiu esta pesquisa britânica:

Posição de carrinho 'pode afetar desenvolvimento do bebê'

Obviamente, a minha opção de carrinho não virava para os dois lados... A esta altura, a atenção do Julien e minha na rua era atraída para todo e qualquer carrinho sendo empurrado por aí. E como os britânicos são altamente desconfiados e temerosos de pedófilos, passamos por algumas situações constrangedoras por olhar demais para alguns carrinhos que transportavam os lindos bebês, hahahaha!

Uma nova busca começou, com muito menos opções pelo menos! Achei um outro candidato e as promoções de fim de ano começaram, com o dito cujo sendo vendido por metade do preço. Um único problema: ele era horrível, parecia sofá de casa de rico com mau gosto. Sei que a Mila não vai estar nem aí para a estampa do carrinho, mas fiquei com tanto horror ao carrinho que a promoção acabou e não consegui ser mais forte do que o meu bom gosto.

A busca continuou e passei a apelar a outras marcas para ver se elas supriam as necessidades que as outras não atendiam. E volta e meia entrava no site do "BMW dos carrinhos de bebê", o Bugaboo, para dar uma espiada se não seria o caso de aumentar o orçamento para comprar um... Lindo, clean, eficiente, elogiado por todas minhas amigas que têm.

Quem tiver paciência para entrar no site, vai ver como a marca apela para o lado consumista dos pais:

Bugaboo

Não sei se ele me venceu pelo cansaço, mas ontem fomos a uma loja de carrinhos de bebê e a vendedora ficou meia hora explicando todos os prós e contras de vários carrinhos que nos interessavam e acabamos, FINALMENTE, tomando nossa decisão! Vamos de BMW, mas o modelo Mini, não o carrão. Ufa!!!!!!!!!! Drama solucionado! Vamos ver quantos mais vêm pela frente neste fantástico mundo do consumo infantil (que não é nada barato, com carrinhos chegando a custar o equivalente a R$ 2.700! Não é o caso do nosso!)

1 comment:

  1. BG,

    Eu leio sempre e acho bacana a gente pode acompanhar voces, mesmo que de longe!

    Beijos aos dois

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